Contador

contador

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Herdeiros conforme a Promessa


"E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa."
                                                                                                                  (Gálatas 3:28-29)


Louvor: Uma nova história - Fernandinho
     

       Você já recebeu ou conhece alguém que herdou alguma herança de família? É, difícil receber uma herança sem estar esperando, não? Algum tio rico, sem filhos e você é o único sobrinho vivo, seria muito bom, não? Milionários deixam suas heranças para os filhos e estes se tornam milionários por direito. Descobrir-se relacionado como herdeiro de uma herança inimaginável, sem ter feito absolutamente nada para isso, pois alguém em algum lugar em algum tempo passado fez isso por você, relacionando-o como co-herdeiro da sua herança. Sensacional, não? Como é isso, ser herdeiro? Sabia que você e eu podemos nos tornar herdeiros de uma herança incrível e esta documentação está descrita na Bíblia Sagrada? Mas, primeiramente, você precisa crer que a Bíblia não é somente um livro escrito por homens comuns, mas também um documento de averbação de muitas promessas destinadas ao povo escolhido por Deus, livro este, em que Ele determinou pouquíssimas pessoas altamente qualificadas para escrevê-lo, ditando as suas 'diretrizes' e 'premiações' (Filipenses 3:14). Sim, decerto que a fé é primordial para você receber esta herança. Então vem a nossa mente uma questão: "mas esse negócio de fé é meio esquisito". Como vou acreditar em algo escrito em papel por pessoas as quais eu nunca vi e há milênios atrás? Pois é, grandes tesouros também foram encontrados inicialmente documentados em papéis antigos e corroídos pelo tempo por pessoas que vislumbraram serem estes papéis verídicos e que acreditaram estar possivelmente diante de grandes e novas possibilidade, não poupando esforços para descobri-las.

        Vide em Gênesis 15:5-6 e Gênesis 17:6-9, Deus se mostrou a Abrão, que creu n'Ele, e seguiu as Suas determinações, tendo sido altamente testado na sua fé (Gênesis 28:1-18) sendo, assim, cognominado 'pai da fé'. Desta forma, pela sua obediência e fé incondicionais, Deus lhe fez uma promessa, a ele e extensivamente aos seus herdeiros e aos herdeiros dos seus herdeiros. Atente para uma coisa, que Deus não é egoísta, e Suas promessas Ele cumpre, pois não é homem para mentir (Números 23:19). Mas ainda não é aqui que nós entramos na herança, pois esta promessa inicial é diretamente para os judeus, o povo escolhido. Visto isto, ter fé é fundamental (Hebreus 11:6), por isso, peça-a Deus de coração (Tiago 1:6).

       Para se compreender essa passagem de herança, precisamos nos ater a parábola de Jesus Cristo sobre a vinha (Mateus 21:33-43 / Hebreus 1:1), aonde o dono da vinha é Deus, os lavradores (vs.33) são os israelitas, os servos (vs. 34) são os profetas, o filho (vs. 37) é Jesus Cristo e os 'outros' lavradores (vs. 41) somos nós. Jesus Cristo veio para os seus (Mateus 15:24 e João 1:11), isto é, para o povo escolhido de Israel e pregou para eles por 03 anos e se deteve somente a eles porque, até então, a promessa era destinada aos mesmos (Mateus 15:26), mas eles não O receberam como Unigênito do Pai, como o Messias Filho de Deus. Busquemos agora a parábola das bodas (Mateus 22: 1-14) onde o Rei (Deus), não conformado com as desculpas dos convidados (judeus), manda os seus servos convidarem a todos que encontrassem (gentios, isto é, nós), mas nem todos ficarão na festa nupcial, pois existe uma condição para isto (João 1:12-13): receber a Jesus Cristo como único Senhor e Salvador da nossa vida. É aí que nós entramos na herança, pois a promessa dada a Abraão se estende a nós por intermédio de Jesus Cristo, Filho de Davi, Filho de Abraão (Mateus 1:1). Se Jesus Cristo é Filho de Unigênito de Deus, e veio ao mundo como descendente direto de Abraão, e quando nós o aceitamos como nosso Senhor e Salvador, sendo batizados nas águas e no fogo, sendo lavadas as nossa faltas pelo sangue derramado na cruz do calvário, nos tornamos um com Ele e por Ele já ser um com o Pai (João 14:10), assim nos tornamos um com Ele e com o Pai, desta forma somos irmãos de Cristo e, consequentemente, co-herdeiros da promessa - tanto por Abraão, descendência de Maria (Mateus 1:16), quanto por Deus, pela ação do Espírito Santo (Mateus 1:18, João 10:30, Romanos 8:17 e Efésios 3:6). E sabe o que vai acontecer? Já que somos eternos (Tito 1:2), pela fé, ressuscitaremos por ação do Espírito Santo (1 Coríntios 15:52), assim como Ele em um corpo glorificado e também reinaremos com Ele nas regiões celestiais (Efésios 2:6), pois somos a primícia da criação (Marcos 10:6Isaías 32:18, Salmos 46:4) preparadas pelo próprio Senhor Jesus Cristo (João 14:2), herdeiro de tudo (Hebreus 1:2), pois é o único proprietário de todas as coisas, participando de tudo desde o início (João 1:1) , porém segundo o galardão de cada um (2 João 1:8), mas isto já é um outro assunto. Saiba também que esta herança é pessoal e intransferível. Uma vez de posse dela o 'inimigo de nossa almas' tentará te persuadir a trocá-la por outra coisa qualquer desonrando Aquele que te deu a herança, ou até mesmo renegá-la, pois a ele importa matar, roubar e destruir (João 10:10) a criação de Deus da qual ele tem imenso ciúme. Faça como Nabote que não cedeu 'por nada' a herança de seus pais ao rei Acabe (1 Reis 21:3). Não o subestime, pois ele persuadiu um terço dos anjos a segui-lo.


Entendeu a parte que te cabe na herança? O que você está esperando? Aceite a Jesus Cristo como Senhor e Salvador e faça parte dessa elite celestial, tome posse e comece a desfrutar da sua herança prometida já aqui neste lugar, pois você terá morada celestial (
Um abraço fraternal em Cristo!!






quarta-feira, 12 de junho de 2013

O Retorno do Filho





Significado de Parábola
s.f. Comparação desenvolvida em pequeno conto, no qual se encerra uma verdade, um ensinamento. Trata-se de uma história curta, cujos elementos são eventos e fatos da vida cotidiana. Esses acontecimentos ilustram uma verdade moral ou espiritual contida na história. Os escritores gregos e latinos usaram a parábola, mas seus exemplos mais perfeitos são os encontrados na Bíblia.
Significado de Pródigo
s.f dissipador, esbanjador, desperdiçador


     Esta ilustração em forma de parábola dita por Jesus, mostra situações as quais podemos ainda vivenciar hoje. Mesmo tendo sido contada há cerca de 2.000 anos, mostra-se tanto atual como aplicável aos nossos dias, pois a Bíblia é um livro extremamente dinâmico. O ser humano evoluiu tecnologicamente e em conhecimento (conhecimento  é diferente de sabedoria), mas a sua essência continua a mesma e a Bíblia fala da essência do ser humano e seu relacionamento com Deus. Muitos leram ou lerão está parábola e, certamente, não se identificarão com ela, pois ao homem, sempre achamos que tudo se aplica aos outros, porém não a nós mesmos (conosco é sempre diferente dos demais).  
   Normalmente a figura paterna é severa e disciplinadora, e muitas vezes punitiva, mas este pai da parábola mostra ser uma pessoa terna e compreensiva, mas além disto, que também conhecia a cada um dos seus filhos, talvez até mais do que eles mesmos, tanto que decide por repartir a fazenda e dar a parte que lhes cabia. Filhos, como diz popularmente, são semelhantes aos dedos da mesma mão, tem a mesma raiz mas diferem em tudo e devem ser tratados cada um a seu modo, mas não devendo ser privilegiados em detrimento dos outros (isto, é preferência por um determinado filho em prejuízo dos demais). 
    O filho mais novo, apesar de uma vida bem sucedida debaixo da autoridade e proteção do seu pai, decide em seu coração que é 'dono' do seu próprio nariz. Assim, resolve pedir a parte que lhe cabe da sua herança, ainda em vida, mostrando uma grande arrogância e 'pseudoautosuficiência'. Acha que pode viver toda a sua vida com as bençãos (financeiras) do pai  esquecendo-se dos ensinamentos, deveres de filho e da educação paterna. Não vê as bençãos como 'talentos' e, ao invés de aplicar-se em multiplicar o que o pai lhe deu, gasta indistintamente com  toda sorte de prazeres, sem ter qualquer retorno destes. Como tudo que não se busca renovar, ou bem aplicar, a sua herança acaba e os 'amigos' somem e acaba vivendo de favores. É nesse momento que se lembra da vida que tinha quando estava sob a proteção paterna, cai em si, reconhecendo a sua postura fútil e egoísta, resolvendo retornar para casa, pensando em seu coração, que mesmo que o pai não o aceitasse, poderia dar-lhe um trabalho na fazenda.
     O filho mais velho,  por outro lado, demonstra com a sua atitude também um certo egoísmo. Vive com o pai, mas não sabe desfrutar das bençãos dele. Faz somente o que lhe cabe e está sempre achando que trabalha muito e pouco usufrui do que trabalha (não sabe se achegar ao pai e pedir - Salmo 37:4). Apesar de viver com o pai não conhece o coração dele, porque sua visão é limitada não ultrapassando os limites do seu próprio umbigo.
     Podemos reconhecer estas duas personalidades no nosso dia a dia. Como todo filho mais novo a 'virilidade' é preponderante, não queria saber das orientações ou buscar aprendizado com experiências dos mais velhos, pois se acha capaz por si próprio (Deuteronômio 8:17), não dando a devida importância a tudo que viveu e até então presenciou, pois o mundo fora da fazenda do pai o encantava e seduzia; tendo o nariz 'empinado', talvez achando que soubesse até mesmo mais do que o pai. Já o filho mais velho achava que sabia tudo e não precisava aprender mais nada, não é humilde, e era extremamente legalista. Achava em seu entendimento que detinha a verdade e que era o mais correto, sendo extremamente crítico de seu pai e de seu irmão, ignorando o ato de fazer uma auto avaliação de suas próprias atitudes (Lucas 6:41 e Mateus 7:3-4). Não tinha piedade no seu coração, usando até mesmo a expressão de menosprezo com o irmão: '~...este teu filho...' (v.30). Achava que a 'alegria', a música e os festejos dados pelo pai ao arrependimento e retorno do irmão eram um mero esbanjamento desnecessário e sem propósito (Lucas15:7).

   Buscando entender a moral desta história, vemos na figura do Pai o nosso próprio Deus, extremamente misericordioso, bondoso e perdoador (Ezequiel 33:11), que conhece os seus filho e sabe tratar a cada um da maneira apropriada. E você e eu? Já não agimos alguma vez assim, como o filho mais novo e o filho mais velho? Tomamos nossas decisões sem pensar e apoiado em nosso próprio coração (Jeremias 17:9) sem consultar primeiramente a Deus que sempre quer o melhor para nós, achando que sabemos de tudo. Ledo engano!!!  Reconhecer que se está errado é a primeira coisa a ser feita (vs. 17), a segunda e agir, tomando a atitude de buscar a casa de Deus (vs. 18a) e a terceira é confessar de coração e com boca os nosso erros a Deus (vs. 21), que está sempre pronto a nos perdoar (Salmo 51:17); ou como o filho mais velho que ficou em casa, mostrando um tipo de 'farisaísmo' (Lucas 18:11), vivendo um 'ativismo'  e uma justiça própria e não a de Deus, sentindo-se a própria nata do evangelho.
     Que Deus (Adonai) nos dê discernimento espiritual para estarmos debaixo da Sua vontade, sempre!!!