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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

O que é o Homem?



A) TEXTO: Salmo 144:3
“Ó Senhor, que é o homem, para que tomes conhecimento dele, e o filho do homem, para que o consideres ?”

B) O QUE É O HOMEM? 

C) Oração curta: 2 minuto. 

D) Quebra Gelo: Você conhece alguém com 'nariz empinado'? Que toda vez que fala ou olha, parece que tem o “rei” na barriga? Porém, quando passa por alguma crise (Ex: desenganado pelos médicos), muda totalmente o seu jeito de ser?

E) Momento de Louvor: Sonda-me, Usa-me (Aline Barros)

D) Ministração da Palavra:

I. O que é o homem no seu estado natural? 

a) Um ser caídoIs 64:6 “Todos nós somos como o imundo, e todos os nossos atos de justiça como trapo de imundícia; todos nós caímos como a folha, e nossos pecados como um vento nos arrebata."

b) Um ser culpado (Jó 31:33).

c) Um ser miserávelIs 1:5,6 “Porque seríeis ainda castigados, se mais vos rebelareis? Toda cabeça está enferma, e todo coração fraco. Desde a planta do pé, até a cabeça não há nele coisa sã, senão feridas, contusões a chagas podres, não espremidas, não atadas, nem amolecidas com óleo”. 

II. Qual a situação graciosa do homem? 

a) Ele é restaurado a uma justa relação de amor com Deus – Ef 2:5,6 “ Estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo - pela graça sois salvos, e nos ressuscitou juntamente com Ele, e nos fez assentar nas regiões celestiais, em Cristo Jesus” 

b) Participa das influências do Espírito Santo 

c) Está em processo de preparação para o mundo celestial – Ef. 2:19 “Assim já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus” 

III. Qual será a condição celestial do homem? 

a) Livre do pecado e da tristeza 

b) Perfeito em natureza – Ap 22:2,3 “No meio da sua praça, em ambas as margens do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês. E as folhas da árvore são para a cura das nações, ali nunca mais haverá maldição. Nela estará o tronco de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão”. 

c) Companheiro dos anjos 

d) Irmão de Cristo Jesus – Rm 8:17 “Se nós somos filhos, logo somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo, se é certo que com Ele padecemos, para que também com Ele sejamos glorificados”. Ap 21:3,4 “E ouvi uma grande voz, vinda do trono, que dizia: Agora o tabernáculo de Deus está com os homens. Deus habitará com eles, e eles serão o seu povo, e o próprio Deus estará com eles, e será o seu Deus”. 

CONCLUSÃO 
Toda mudança, assim como, as bênçãos destinadas ao homem, dependem exclusivamente da decisão de aceitar a Jesus Cristo como seu único, suficiente, exclusivo e eterno Senhor e Salvador. 

● Coloque um fundo musical bem baixo (1 LOUVOR) – som ambiente. 

● Oremos uns pelos outros para que olhemos para frente, o Autor e Consumador da nossa fé. 

- Ministração da Visão: - 10 minutos (Ganhar – Consolidar – Discipular – Enviar). 

Ore por uma pessoa que você deseja ganhar para Jesus através de seu testemunho, levando-a para o Encontro com Deus . 

 Pastores Péricles Ribeiro e Janaína Manso Ribeiro

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Cá entre nós...Sabemos realmente como orar??!!!





“Pedis e não recebeis, porque pedis mal” (Tiago 4:3).

     Para iniciarmos este tema, acho interessante sabermos diferenciar duas formas de nos exprimirmos espiritualmente: rezar e orar. As duas palavras, na semântica da língua portuguesa, têm  significado bem próximos e confluem para a sinonímia 'orar', sendo que a palavra rezar se origina da raiz do latim 'discursare' e a palavra orar da raiz 'orare' (do hebraico 'or' = luz), quando a última quer dizer proferir uma oração, uma defesa em juízo e a primeira quer dizer recitar, ler em voz alta e clara, discorrer. Sem críticas depreciativas ao catolicismo romano (muitos irão discordar, certamente, mas é uma questão de semântica), no popular, reza é a repetição de frases como súplicas ou penitências (Mateus 6:7-8) e, oração, é discorrer uma conversa disposta de vários segmentos interdependentes entre si, em suma, abrir-se...'escancarar-se' com Deus. Jesus Cristo, em Mateus 6:7, é muito detalhista direto quanto ao uso de repetições, ao ensinar a oração do 'Pai Nosso'. Mas parecer que o ser humano prefere dar mais atenção àqueles que desvirtuam a Palavra (Bíblia), do que ao autor e consumador na nossa fé (Hebreus 12:2).
     Nos idos do antigo testamento havia um ritual mediado pelo sacerdote, um vez ao ano, para o povo pedir perdão a Deus pelo seus pecados com sacrifício de  determinados animais, dependendo do tipo de pecado, e o sacerdote para entrar no santo dos santos deveria estar totalmente sem pecados pois poderia ser exterminado pelo poder de Deus  lá dento, por isso quando entrava era amarrado com com cabo e a ele eram atados sinos que emitia um sonido e quando este som parava ele era puxado pelo cabo para fora do local (Levítico 16). Note que os filhos de Arão, Nadabe e Abiú morreram quando foram oferecer incenso ('fogo estranho') a Deus sem Sua ordem (Números 3:4), só Moisés e Arão (sacerdote) tinha acesso a Deus, assim o acesso a Deus tinha como medianeiro o sacerdote.
   A partir da vinda de Jesus Cristo (Novo Testamento, Nova Aliança), Ele se tornou o sacrifício vivo, imaculado (Cordeiro de Deus sem manchas / pecados), nos remindo dos nossos erros, transgressões (Hebreus 9:11-12, 26 e Hebreus 10:14), lavando os nossos pecados com Seu sangue derramado na 'via crucis' e no calvário  e, por isso, temos acesso diretamente ao Pai, por intermédio do Seu nome (Efésios 2:18), não precisando de nenhum outro mediador ou medianeira ou sacrifícios de sangue. Jesus mesmo disse que devemos pedir em 'Seu nome' (nome que é sobre todo nome - Filipenses 2:9) para podermos receber do Pai para o nosso gozo (João 16:24). Cabe aqui uma pergunta: se não existe nenhum outro mediador entre Deus e os homens, além de Jesus Cristo, como Ele mesmo diz (João 14:6), para quem se está 'pedindo' quando se ajoelha ou se curva em frente a uma imagem, seja ela de barro, madeira, bronze, gesso, etc? Os discípulos pediram a Jesus que os ensinassem a orar (Mateus 6:9-13Lucas 11:2-4) e Ele passou um fórmula de construção de oração que é usada até hoje e muitas vezes a repetimos à semelhança dEle.
     Mas como nos apresentamos a Deus quando vamos conversar com Ele? Não pode ser de qualquer jeito, afinal, você já parou para pensar que ao orarmos estamos entrando na sala do trono do Soberano e Supremo Criador do Universo, do Eterno, do Todo-Poderoso? Susana Wesley fez uma oração na qual deveríamos observar e ressaltar alguns pontos importantes: a) pedir capacitação a Deus e organização dos seus pensamentos (o nosso Deus é organizado); b) cuidado para colocar a sua mente em ordem ao assumir  a honra de falar com o Soberano Criador do Universo; c) do 'estado' da sua alma dependerá o sucesso da oração (humildade e um coração contrito); d) não fazer uma devoção falsa, mas sim, de coração (ele conhece as intenções do nosso coração); e) evitar orações formais, impensadas e vazias (vãs repetições); e, f) não se afastar abruptamente para os negócios e prazeres seculares como se nunca tivesse orado (Mateus 15:8).
     Pare e pense como você tem reservado o seu tempo para Deus e como você tem falado com Deus e mesmo parado para ouví-lO.






A gente se acostuma...!!!!



Eu sei que a gente se acostuma. Mas não 'devia'.
A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e não ver vista que não sejam as janelas ao redor. E porque não tem vista logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma e não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, se esquece do sol, se esquece do ar, esquece da amplidão.
A gente se acostuma a acordar sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder tempo. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E não aceitando as negociações de paz, aceitar ler todo dia de guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “hoje não posso ir”. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que se deseja e necessita. E a lutar para ganhar com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir as revistas e ler artigos. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição, às salas fechadas de ar condicionado e ao cheiro de cigarros. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam à luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À morte lenta dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta por perto.
A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta lá.
Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua o resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem muito sono atrasado.
A gente se acostuma a não falar na aspereza para preservar a pele. Se acostuma para evitar sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida.
Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma.



Marina Colassanti