“Pedis e não recebeis, porque pedis mal” (Tiago 4:3).
Para iniciarmos este tema, acho interessante sabermos diferenciar duas formas de nos exprimirmos espiritualmente: rezar e orar. As duas palavras, na semântica da língua portuguesa, têm significado bem próximos e confluem para a sinonímia 'orar', sendo que a palavra rezar se origina da raiz do latim 'discursare' e a palavra orar da raiz 'orare' (do hebraico 'or' = luz), quando a última quer dizer proferir uma oração, uma defesa em juízo e a primeira quer dizer recitar, ler em voz alta e clara, discorrer. Sem críticas depreciativas ao catolicismo romano (muitos irão discordar, certamente, mas é uma questão de semântica), no popular, reza é a repetição de frases como súplicas ou penitências (Mateus 6:7-8) e, oração, é discorrer uma conversa disposta de vários segmentos interdependentes entre si, em suma, abrir-se...'escancarar-se' com Deus. Jesus Cristo, em Mateus 6:7, é muito detalhista direto quanto ao uso de repetições, ao ensinar a oração do 'Pai Nosso'. Mas parecer que o ser humano prefere dar mais atenção àqueles que desvirtuam a Palavra (Bíblia), do que ao autor e consumador na nossa fé (Hebreus 12:2).
Nos idos do antigo testamento havia um ritual mediado pelo sacerdote, um vez ao ano, para o povo pedir perdão a Deus pelo seus pecados com sacrifício de determinados animais, dependendo do tipo de pecado, e o sacerdote para entrar no santo dos santos deveria estar totalmente sem pecados pois poderia ser exterminado pelo poder de Deus lá dento, por isso quando entrava era amarrado com com cabo e a ele eram atados sinos que emitia um sonido e quando este som parava ele era puxado pelo cabo para fora do local (Levítico 16). Note que os filhos de Arão, Nadabe e Abiú morreram quando foram oferecer incenso ('fogo estranho') a Deus sem Sua ordem (Números 3:4), só Moisés e Arão (sacerdote) tinha acesso a Deus, assim o acesso a Deus tinha como medianeiro o sacerdote.
Nos idos do antigo testamento havia um ritual mediado pelo sacerdote, um vez ao ano, para o povo pedir perdão a Deus pelo seus pecados com sacrifício de determinados animais, dependendo do tipo de pecado, e o sacerdote para entrar no santo dos santos deveria estar totalmente sem pecados pois poderia ser exterminado pelo poder de Deus lá dento, por isso quando entrava era amarrado com com cabo e a ele eram atados sinos que emitia um sonido e quando este som parava ele era puxado pelo cabo para fora do local (Levítico 16). Note que os filhos de Arão, Nadabe e Abiú morreram quando foram oferecer incenso ('fogo estranho') a Deus sem Sua ordem (Números 3:4), só Moisés e Arão (sacerdote) tinha acesso a Deus, assim o acesso a Deus tinha como medianeiro o sacerdote.
A partir da vinda de Jesus Cristo (Novo Testamento, Nova Aliança), Ele se tornou o sacrifício vivo, imaculado (Cordeiro de Deus sem manchas / pecados), nos remindo dos nossos erros, transgressões (Hebreus 9:11-12, 26 e Hebreus 10:14), lavando os nossos pecados com Seu sangue derramado na 'via crucis' e no calvário e, por isso, temos acesso diretamente ao Pai, por intermédio do Seu nome (Efésios 2:18), não precisando de nenhum outro mediador ou medianeira ou sacrifícios de sangue. Jesus mesmo disse que devemos pedir em 'Seu nome' (nome que é sobre todo nome - Filipenses 2:9) para podermos receber do Pai para o nosso gozo (João 16:24). Cabe aqui uma pergunta: se não existe nenhum outro mediador entre Deus e os homens, além de Jesus Cristo, como Ele mesmo diz (João 14:6), para quem se está 'pedindo' quando se ajoelha ou se curva em frente a uma imagem, seja ela de barro, madeira, bronze, gesso, etc? Os discípulos pediram a Jesus que os ensinassem a orar (Mateus 6:9-13 e Lucas 11:2-4) e Ele passou um fórmula de construção de oração que é usada até hoje e muitas vezes a repetimos à semelhança dEle.
Mas como nos apresentamos a Deus quando vamos conversar com Ele? Não pode ser de qualquer jeito, afinal, você já parou para pensar que ao orarmos estamos entrando na sala do trono do Soberano e Supremo Criador do Universo, do Eterno, do Todo-Poderoso? Susana Wesley fez uma oração na qual deveríamos observar e ressaltar alguns pontos importantes: a) pedir capacitação a Deus e organização dos seus pensamentos (o nosso Deus é organizado); b) cuidado para colocar a sua mente em ordem ao assumir a honra de falar com o Soberano Criador do Universo; c) do 'estado' da sua alma dependerá o sucesso da oração (humildade e um coração contrito); d) não fazer uma devoção falsa, mas sim, de coração (ele conhece as intenções do nosso coração); e) evitar orações formais, impensadas e vazias (vãs repetições); e, f) não se afastar abruptamente para os negócios e prazeres seculares como se nunca tivesse orado (Mateus 15:8).
Pare e pense como você tem reservado o seu tempo para Deus e como você tem falado com Deus e mesmo parado para ouví-lO.
Mas como nos apresentamos a Deus quando vamos conversar com Ele? Não pode ser de qualquer jeito, afinal, você já parou para pensar que ao orarmos estamos entrando na sala do trono do Soberano e Supremo Criador do Universo, do Eterno, do Todo-Poderoso? Susana Wesley fez uma oração na qual deveríamos observar e ressaltar alguns pontos importantes: a) pedir capacitação a Deus e organização dos seus pensamentos (o nosso Deus é organizado); b) cuidado para colocar a sua mente em ordem ao assumir a honra de falar com o Soberano Criador do Universo; c) do 'estado' da sua alma dependerá o sucesso da oração (humildade e um coração contrito); d) não fazer uma devoção falsa, mas sim, de coração (ele conhece as intenções do nosso coração); e) evitar orações formais, impensadas e vazias (vãs repetições); e, f) não se afastar abruptamente para os negócios e prazeres seculares como se nunca tivesse orado (Mateus 15:8).
Pare e pense como você tem reservado o seu tempo para Deus e como você tem falado com Deus e mesmo parado para ouví-lO.
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