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domingo, 26 de abril de 2015

PAI...Perdoa-lhes...!!!




"E dizia Jesus:Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem." (Lucas 23:34).


     Ainda hoje, estas palavras 'vivas' de Jesus, na cruz, ecoam por entre as paredes e ruelas do nosso mundo, também ainda vil. Cada vez fico mais impactado com o comportamento do ser humano, nesse nosso 'mundinho' em que cada vez mais é valorizada uma cultura da auto-exaltação do 'sou', 'tenho' e 'posso', espelhada nas 'brandnew selfies'. Cada vez que abrimos as páginas dos jornais ou ligamos nossas televisões em noticiários, deparamo-nos com relatos de verdadeiras `barbáries', inimagináveis, em que há algum tempo atrás encontrávamos nos gibis de terror, contos de suspense ou mesmo nos filmes e Hitchcock. São latrinas que voam dos banheiros de estádios de futebol matando torcedores, linchamentos de pessoas por se 'parecerem' com postagens no 'redes sociais', fazendo-se justiça com as próprias mãos, ônibus queimados em protestos, balas perdidas, pais matando filhos, filhos matando pais, desvios de dinheiro público, esposas e filhas em cárceres privados, perseguição religiosa, sequestro em massa de adolescentes para escravização e estupros, tráficos de entorpecentes para enriquecimento ilícito, execuções sumárias, governantes que desviam dinheiro público para engordar as suas contas bancárias fora do país em detrimento de um povo miserável que não tem aonde cair morto, etc. etc... Existe um sentimento de 'ira' que paira no ar como um dragão com hálito flamejante pronto a desferi-lo sobre nós . Por que ao invés de nos ajudarmos mutuamente, maltratamos à toa, por nada, o nosso próximo? Cristo morreu por nós, para que nos tornássemos um com Ele e, assim um com o Pai (Adonai), ligados em amor. Mas os homens (as mulheres foram bem mais receptivas, como Maria Madalena, a esposa de Pôncios Pilatos, Marta irmã e Lázaro, etc..) não O recebemos, pois aceitá-lo com Rei desestruturaria todas as ambições e esquemas já estabelecidos naquela época (e também hoje) - não era interessante nem politicamente correto, mesmo que fosse simpático para alguns. Essa situação ainda hoje não mudou nada, nem mesmo dentro da igreja estabelecida por Ele, em que muitos de nos mantém uma situação de 'pseudo aceitação' que favorece o seu ego e ambições, mas mesmo assim esta igreja subsiste pela ação do Espírito Santo em muitos. Ainda estamos O crucificando dia a dia com as nossa mazelas, atitudes, politicagem, ganância ao dinheiro e ao poder, manipulando a quem pudermos alcançar, para o nosso próprio deleite. As armadilhas são tão bem engendradas que muitas vezes não conseguimos sequer diferenciar uma ação pura em amor, de uma ação 'marqueteira', em que se coloca um 'glacê' para disfarçar os fins escusos. Continuaremos duros em nossos corações, fazendo coisas em nome de Deus, e que no fundo são para o enaltecimento do nosso próprio ego? Deus sonda os nosso corações. Ele faz uma 'varredura' na nossa alma, pois nos conhece desde o ventre materno, desde que fomos entretecidos célula por célula. Um dia prestaremos conta de tudo o que já fizemos ou que ainda venhamos a fazer e,  essas, 'edificações', serão provadas no fogo (Provérbios 17:3). O que sobrará??!! Será aproveitado??!!Mas Deus sabe, seus olhos passeiam por sobre toda a terra, pois Ele conhece as intenções do coração e trabalha em prol daqueles que são sinceros e totalmente dedicados a Ele (2 Crônicas 16:9) .  Veja que o que mais vale não é o que se faz 'de per si', de 'motus proprio', mas o que está por detrás do que se realizou (a intenção do coração), assim, cabe a cada um examinar a si próprio. Mas também cabe uma pergunta neste momento: estamos fazendo o que Jesus nos delegou (Marcos 16:15)? Estamos anunciando a Sua mensagem, não só de palavras, mas principalmente pelas nossas atitudes? Estamos buscando transformar o mundo, a começar por nós próprios (Romanos 12:2)? O que mais parece é que o mundo está nos transformando, nos 'acuando' e nos deixando estagnar, aceitando o relativismo imposto por ele, vivendo um 'achismo' de que Deus também vai acompanhar a mudança dos tempos modernos (Malaquias 3:6) - Deus é o mesmo ontem, hoje e sempre (Hebreus 13:8)!!! A mensagem transformadora do evangelho de Cristo ainda é viva e eficaz. Ao anunciar o amor de Cristo em sua plenitude, com o brilho na alma de quem realmente teve um encontro com Deus (Peniel), podemos mudar o rumo do mundo, deixando Deus escrever uma nova história na vida de uma ou mais pessoas, amigos, colegas, parentes perto de nós, que se contagiarão e mudarão outras, e, assim por diante. Deus está disposto a nos perdoar, esquecer do nosso passado (Isaias 43:25), desde que a transformação em nossa vida deem frutos dignos de arrependimento (Mateus 3:8).


IRA



"Irai-vos e não pequeis [...]"!!! 
Efésios 4:26-27

     A ira é uma emoção e emoção é um sentimento, algo que colocamos para fora e que está atingindo de um modo bom ou ruim o nosso ser como um todo, como está explicado na Wilkipédia: EMOÇÃO é uma experiência subjetiva, associada a temperamento, personalidade e motivação; deriva do latim emovere, onde o e- (variante de ex-) significa "fora" e movere significa "movimento". O apóstolo Paulo, em sua carta aos Efésio, conclama que não deixemos o sol se por sobre a nossa ira, porque, assim, daremos lugar ao diabo (com letra minúscula, porque ele é sujo, desprezível e merecer ser diminuido sim). Quando deixamos para o dia seguinte esta emoção, ela se transforma em outra que é muito mais sórdida e rasteira, a 'mágoa', que anula qualquer sentimento de conciliação que ainda possa existir dentro de nós e esta, mobiliza um outro sentimento também sórdido, o desejo de vingança, de descontar aquilo que nos foi feito, dito, ou o que for, que nos deixou inicialmente irado. Aí está o maior problema. Quando abraçamos o desejo de vingança e deixamos que ele solidifique em nós, damos lugar ao diabo, porque começamos a maquinar em nossa mente este desejo que é o campo de batalha que o inimigo usa em nossas vidas, como explica muito bem Joyce Meyer em "O Campo de Batalha da Mente". Pecamos quando já começamos a maquinar o mal contra essa pessoa que nos afligiu, algumas das vezes emoldurando em nossa mente como Deus pode agir na vida daquela pessoa a nosso favor, já que nós tão 'injustamente' fomos afligida por ela. Porque como imaginamos em nosso pensamento, assim ele o é em nosso coração (alma) (Pv. 23:7a), que, biblicamente, é o centro da nossa vontade. Mesmo que não transformemos em ação o pensamento maquinado, já pecamos só de pensar (Mateus 5:28). Mas se ficasse somente aí, seria ótimo, pois o pecado sobrevoa a nossa cabeça como um passarinho e pedir perdão a Deus, por intermédio de Jesus Cristo, é como se espantássemos esse passarinho para longe  com um aceno de mão e pronto! Mas quando deixamos que esse passarinho faça um 'ninho' na nossa cabeça e, justificamo-nos por nós mesmos, consolidando, isto é, trazendo a solidez um ato que vai nos trazer satisfação simplesmente por fazê-lo, consumamos o pecado, o erro, a mazela, o seja lá a forma como queira chamar esta atitude. Aí, depois que caímos em nós mesmo: "coitadinho de mim", "não queria fazer isto, mas fui impulsionado", "foi a mulher que me deste" (Gn 3:12), "foi a serpente que me enganou" (Gn 3:13), blá, blá, blá, blá, blá, balelas, balelas e mais balelas...uma série de desculpas indesculpáveis. Caia em si antes que seja tarde! Quando irar-vos, não deis lugar ao pecado. Vá reconciliar-se no mesmo dia, não deixando que a 'ira' sofra mutações virulentas, antes que você receba uma conta que não poderá mais resgatar, tendo que pagá-la em juízo, porque aí, 'só Jesus' para advogar por você. Peça perdão e reconciliação, que é o que Deus quer de nós (Oséias 6:6).  Mas se não pedir e o orgulho tomar conta de você, "o pecado bate à sua porta" (Gn 4:7). Misericórdia!!!
A Paz de Cristo na tua vida!