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domingo, 26 de abril de 2015

IRA



"Irai-vos e não pequeis [...]"!!! 
Efésios 4:26-27

     A ira é uma emoção e emoção é um sentimento, algo que colocamos para fora e que está atingindo de um modo bom ou ruim o nosso ser como um todo, como está explicado na Wilkipédia: EMOÇÃO é uma experiência subjetiva, associada a temperamento, personalidade e motivação; deriva do latim emovere, onde o e- (variante de ex-) significa "fora" e movere significa "movimento". O apóstolo Paulo, em sua carta aos Efésio, conclama que não deixemos o sol se por sobre a nossa ira, porque, assim, daremos lugar ao diabo (com letra minúscula, porque ele é sujo, desprezível e merecer ser diminuido sim). Quando deixamos para o dia seguinte esta emoção, ela se transforma em outra que é muito mais sórdida e rasteira, a 'mágoa', que anula qualquer sentimento de conciliação que ainda possa existir dentro de nós e esta, mobiliza um outro sentimento também sórdido, o desejo de vingança, de descontar aquilo que nos foi feito, dito, ou o que for, que nos deixou inicialmente irado. Aí está o maior problema. Quando abraçamos o desejo de vingança e deixamos que ele solidifique em nós, damos lugar ao diabo, porque começamos a maquinar em nossa mente este desejo que é o campo de batalha que o inimigo usa em nossas vidas, como explica muito bem Joyce Meyer em "O Campo de Batalha da Mente". Pecamos quando já começamos a maquinar o mal contra essa pessoa que nos afligiu, algumas das vezes emoldurando em nossa mente como Deus pode agir na vida daquela pessoa a nosso favor, já que nós tão 'injustamente' fomos afligida por ela. Porque como imaginamos em nosso pensamento, assim ele o é em nosso coração (alma) (Pv. 23:7a), que, biblicamente, é o centro da nossa vontade. Mesmo que não transformemos em ação o pensamento maquinado, já pecamos só de pensar (Mateus 5:28). Mas se ficasse somente aí, seria ótimo, pois o pecado sobrevoa a nossa cabeça como um passarinho e pedir perdão a Deus, por intermédio de Jesus Cristo, é como se espantássemos esse passarinho para longe  com um aceno de mão e pronto! Mas quando deixamos que esse passarinho faça um 'ninho' na nossa cabeça e, justificamo-nos por nós mesmos, consolidando, isto é, trazendo a solidez um ato que vai nos trazer satisfação simplesmente por fazê-lo, consumamos o pecado, o erro, a mazela, o seja lá a forma como queira chamar esta atitude. Aí, depois que caímos em nós mesmo: "coitadinho de mim", "não queria fazer isto, mas fui impulsionado", "foi a mulher que me deste" (Gn 3:12), "foi a serpente que me enganou" (Gn 3:13), blá, blá, blá, blá, blá, balelas, balelas e mais balelas...uma série de desculpas indesculpáveis. Caia em si antes que seja tarde! Quando irar-vos, não deis lugar ao pecado. Vá reconciliar-se no mesmo dia, não deixando que a 'ira' sofra mutações virulentas, antes que você receba uma conta que não poderá mais resgatar, tendo que pagá-la em juízo, porque aí, 'só Jesus' para advogar por você. Peça perdão e reconciliação, que é o que Deus quer de nós (Oséias 6:6).  Mas se não pedir e o orgulho tomar conta de você, "o pecado bate à sua porta" (Gn 4:7). Misericórdia!!!
A Paz de Cristo na tua vida!

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