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quarta-feira, 3 de maio de 2017

SERVINDO PARA O SENHOR - "O ESTADO DA ARTE"!!!!!


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SERVINDO PARA O SENHOR - "O ESTADO DA  ARTE"!!!!!

"Eu, Paulo, sou 'escravo' de Deus, agente de Cristo para a promoção da fé entre o povo escolhido de Deus, apresentando a Mensagem [Palavra] de maneira precisa e explicando como viver em acordo com ela. Meu propósito é promover a esperança, apontando o caminho para a 'vida sem fim' [eterna]..."
Tito 1:1,4 (versão Bíblia MSG, H. Peterson)

# Estado da Arte, significado (Wikipédia), é o nível mais alto de desenvolvimento, seja de um aparelho, técnica [profissão, trabalho], área científica, alcançado em tempo definido.

     Ao ler esta versão da Bíblia, disse para mim a seguinte expressão: ~ "Já basta, não?!". Fiquei impactado do modo como foi apresentado esta Carta do Apóstolo Paulo.  É só trocarmos o nome de Paulo, dizendo para nós mesmos: ~ "Eu, (seu próprio nome), sou 'escravo' de Deus...".
     Paulo entendeu completamente a visão reveladora e se preparou deixando-se lapidar pelo Espírito Santo, ao máximo, vivendo plenamente no "Estado da Arte", a condição de ser servo. Que palavra forte "escravo' foi usada nesta versão bíblica (em outras versões a palavra é traduzida para servo); mas nesta versão, a expressão é bem mais profunda, deixando entender que Paulo despiu-se de si mesmo, de sua pompa como fariseu, letrado e poliglota, criado aos pés de Gamaliel (Atos 22:3), para servir ao propósito de levar o evangelho aos gentios. Podemos fazer uma comparação à Moisés. o libertador do povo de Deus do Egito; que foi educado, preparado, ensinado pelos melhores professores do Egito, vivendo em meio à realeza, como nobre, que por determinadas circunstâncias, passou cerca de 40 anos pastoreando o rebando do seu sogro Jetro. Quando Deus achou o momento certo para se mostrar a ele, na forma de uma sarça que ardia e não se consumia, ouviu do "Anjo do Senhor" (a Bíblia não é explícita quanto a quem é intitulado, mas muitos teólogos entendem como sendo o próprio Jesus Cristo - Êxodo 3:2) para que tirasse as sandálias, pois estava em solo santo (acredito que comparado ao santo dos santos, pois foi impedido de se aproximar). Naquela época, quem não usava sandálias era escravo, assim, ouso dizer que Deus estava dizendo nas entrelinhas, para que ele se humilhasse, despindo as suas sandálias, sendo colocado na condição de servo (escravo de Deus) diante do Altíssimo (Exodo 3:5); tirando a barreira física e impedimento do contato pleno com a 'Shekhinah' de Deus, tornando-se também sensível e moldável à Sua diretriz. Jesus Cristo despiu-se enrolando-se em uma toalha e, igualmente, tirou as sandálias dos discípulos para lavar-lhes os pés, mostrando que veio para servir e não ser servido (João 13:1-17), vivenciando na prática que eles deveriam proceder do mesmo modo.
     Quando Paulo escreve esta carta a Tito, este deixa a incumbência àquele, de que deveria terminar um trabalho já iniciado, e com excelência, a nomeação e preparação de líderes nas várias igrejas de Creta. Paulo faz recomendações a Tito de que havia muitos rebeldes com discurso confuso, ilusório e nocivo (Tito 1:10,16); religiosos que deveriam conhecer melhor a verdade, sendo estes os piores (Tito 1:10,16) e que deveriam ser silenciados, deixando de "mimimi" e os pensamentos e ações enlameados, dizendo-se conhecedores de Deus, mas que as suas atitudes falavam mais alto do que as suas palavras (Tito 1:10,16), não passando de bajuladores, desobedientes e inúteis. Qual a diferença daqueles cristãos para os do nosso tempo?! Nenhuma!!.
     Paulo escreve a Tito dando a incumbência de formar uma liderança que tivesse uma doutrina sólida, que se fizesse presente e atuante, tanto para os homens quanto para as mulheres de todas as idades (Tito 2:1-6) e que a mostrassem para que todos vissem essas virtudes em suas vidas. Que tivessem uma vida tão 'ilibada' para até aqueles que fossem contra o evangelho, não vendo nada de errado, em tempo oportuno, mudassem de conduta (Tito 2:7-8).
     Tito estava sendo conclamado a formar o caráter da liderança de Creta; uma tarefa nada fácil, segundo um próprio profeta cretense (Tito 1:12); tarefa esta de gerar uma mudança interior, de dentro para fora, nas pessoas, de modo a que se tornasse mais maduros em Cristo. H. Peterson, em sua versão bíblica, nos incita a que deixemos de lado o carisma de uma pessoa e nos voltemos para o seu caráter; pessoas simples, comuns, que não tenham sido corrompidas pelo 'funcionalismo' mundano da sociedade (algo particularmente difícil em nossa sociedade); pessoas que não liguem para aplausos; que cumpram as suas tarefas com força e determinação e, que levem aos outros (à sua subordinação) a que cumpram também as suas tarefas, tornando-se  verdadeiros exemplos  de força e úteis na igreja; que procurasse pessoas cujas vidas estivessem pautadas no amor em ação; que nem sempre os 'eficientes' são os melhores (tipo de liderança valorizada pela política e executivos); que procurassem pessoas comuns, sem vícios, de caráter e comprometimento, reconhecendo-os, valorizando-os e indicando-os como líderes.
     Paulo aponta, na carta à Tito (2:9-10), que este orientasse essa liderança a serem trabalhadores leais (tanto na vida secular, quanto na igreja), sem atos de desonestidade ou fofocas; que edificassem e estimulasse a coragem (iniciativa), mas disciplinasse quem "saísse da linha", pois ele, Tito, era quem estava no comando (Tito 2:15); que orientasse ao respeito às autoridades (Tito 3:1,2) superiores (não sendo rebeldes ao fazerem aquilo que  eles mesmos achavam ser certo, como uma minoria faz, só porque dizem ter "anos" de igreja; a serem misericordiosos, não briguentos, mas sim, corteses e de coração aberto; que ficassem longe das discussões de minúcias, bobagens, que não levam a lugar algum (3:9); e, que advertisse o briguento, o rebelde, mas depois se afastasse dele (rebeldia contra Deus), que persistindo nisso, destrói-se a si mesmo (3:10,11).
     Paulo encerra a sua carta a Tito deixando bem claro que o povo (nosso também) precisava "aprender a ser pronto para o trabalho", para que todas as necessidades (não as nossas próprias, mas a daqueles que reealmente necessitam); daqueles que chegam à igreja, neófitos, precisando de um sorriso, de um abraço, um cumprimento sincero, tendo um espelho vivo para eles [em nós] (Tito 3:14)!!! A carta de Paulo à Tito ainda está atualíssima, como toda a Bíblia, podendo ser aplicada nossos dias.
     Vamos à igreja para recebermos  bençãos e esquecemos de que à medida que recebemos, devemos também ser abençoadores; que sonos parte do corpo de Cristo e se não trabalharmos com afinco e eficiência, prejudicamos o funcionamento global do corpo.
     Façamos com Paulo e Moisés (sem ter que mencionar a Cristo, o Filho de Deus, nosso maior exemplo) que tiraram as suas sandálias, deixaram para trás o que eram secularmente, tornando-se 'escravos' de Deus e agentes de Cristo, fazendo uso do que aprenderam (talentos), acentuado pelo direcionamento do Espírito Santo (dons), dando tudo de si mesmos para levar a graça de Deus a todos os necessitados, primeiramente os judeus e depois os gentios (nós), cegos, surdo e mudos  espiritualmente, deixando para nós um imenso, irretocável e eterno legado.
     A todos, a Paz de Cristo, nosso Senhor!!!

Nota: [...] inclusão do autor

Louvor: O que importa é te obedecer:  https://youtu.be/xK0xZ4RuvJc

terça-feira, 2 de maio de 2017

ALIANÇA COM DEUS


ALIANÇA COM DEUS

"Chamando "nova" essa aliança, ele tornou antiquada a primeira; e o que se torna antiquado e envelhecido está a ponto de desaparecer."



     O que é uma aliança? Segundo o dicionário da língua portuguesa é um pacto, união, ajuste, tratado, acordo entre partes que se ligam mútua e harmoniosamente por uma mesma finalidade. Aliança em hebraico: 'berith', em grego, segundo a versão septuaginta, 'diatheke', no sentido bíblico, refere-se ao pacto entre Deus e os homens. Podemos numerar, didaticamente, em  sete (07) as alianças bíblicas que Deus fez com os homens: Edênica /Adâmica (Gênesis 1:26-30 / 2:16-17/ 3:16-19); Noética (Gênesis 9) em que Deus fez uma aliança individualmente com Noé, que representava naquele instante, a futura humanidade (pois todos os outros seres humanos tinham perecido no dilúvio) de não destruí-la mais com água, formando no céu um arco-íris (Gênesis 9:11-14) - daí vem a expressão "arco-da-velha", que diziam os nossos avós, cognominando alguma coisa como muito antiga, conforme informação na Wikipédia; Abraâmica (Gênesis 12:1-3, 6-7; 13:14-17, 15, 17:1-14; 22:15-18) na qual Deus também firmou uma aliança com Abraão, aos seus 99 anos, por intermédio da 'circuncisão' (Gênesis 17:10,11), fazendo de Israel o Seu povo escolhido.  ; Palestiniana - de certa forma condicional (Deuteronônio 30:1-10); Mosaica (Deuteronômio 11 / Exôdo 20) - também condicional, benção ou maldição (Deuteronômio 30:19 / 11:26:28); fazendo aliança após 400 anos de escravidão com este mesmo povo, após  multiplicá-lo e tirá-lo da tirania do Egito, sob a tutela e o cajado de Moisés, e  reintroduzindo-o na Terra Prometida, cumprindo a aliança com Abraão - "Aliança da Lei" (Hebreus 9:1 / Gálatas 3:17), baseada nas leis (Dez Mandamentos e demais Leis); então, mediadas pelo sacerdote e necessitava do sacrifício de algum animal (o perdão de pecados exige algum sacrifício), quando o sacerdote aspergia o sangue do animal sacrificado em si mesmo  e adentrava no Santos dos Santos, uma vez ao ano, aspergindo também este sangue no trono da misericórdia (propiciatório) para fazer a expiação dos pecados do povo e renovar a aliança com Ele; Davídica (2 Samuel 7:8-16), promessa a Davi que a sua linhagem e o seu reino durariam para sempre; e, Nova Aliança (Jeremias 31:31-34 / Hebreus 9:11). As leis Abraâmica, Mosaica, Palestina ou Palestiniana e Davídica Deus fez particularmente com a nação de Israel. As leis Adâmica, Noética e Nova foram destinadas não só a Israel, mas como também a humanidade em geral, porém há muitas controvérsias teológicas sobre estas alianças. Não cabe aqui discussão sobre estas alianças, somente estou mencionando.
     O nosso Deus está desde a fundação do mundo, tendo toda tolerância e paciência, fazendo e renovando a Sua aliança conosco e foi com a Nova Aliança, que ofereceu, definitivamente, o Seu único Filho para isso (João 3:16), consumando pelo derramar do sangue do "Cordeiro de Deus" no Gólgota, preparador desde o início de tudo, já que Ele (Jesus Cristo) é o sumo e eterno sacerdote, mesmo não sendo da linhagem de Levi, pois Ele é da ordem de Melquisedeque (rei de Salém, posteriormente Jerusalém), muito mesmo antes de Levi ter nascido. Deus quer manter esta aliança conosco porque nos ama e quer o melhor para nós (1 Coríntios 2:9). Ele é fiel a nós, a Sua aliança conosco, estando sempre disposto a nos receber de volta, mesmo com todas as besteiras que fazemos, quando nos abdicamos do Seu cuidado, proteção e amor (Lucas 15:22-24), buscando seguir o nosso próprio entendimento (Provérbios 3:5). A gente fica tão envolvido, tão seduzido pelo erro, pelo pecado, que esquecemos que ao quebrarmos a aliança com Ele, ficamos desprotegidos e por nossa própria conta e risco, abrindo brechas e  legalidades, sujeitando-nos a ação dos 'gafanhotos' (Joel 1:3-4), pois Ele não nos tenta e não nos castiga (Tiago 1:13-14) e, sim, sofremos as consequências da nossa própria cobiça (que é a raiz de todo pecado) e erros. Estamos dando o direito ao nosso eterno inimigo, Satanás, de ir até ao trono de Deus, reivindicando para si, o direito de atrapalhar a nossa vida (Jó 1 / João 10:10). Abrimos uma passagem nessa nossa proteção para entrada do leão "rosnador' que só ficaria ao nosso derredor (1 Pedro 5:8).
     Amigos, uma aliança é algo muito sério. É um voto a Deus e Ele não se agrada da quebra de votos (Eclesiastes 5:4,5). Atente para o seguinte fato, fazer uma aliança com Deus não é garantia que obteremos tudo o que quisermos e, sim, de deixar tudo em Suas mãos, pois Ele é quem sabe o que é melhor para nós; de que não passaremos por momentos ruins, de turbulência (João 16:33); mas o voto, a aliança garantem o Seu cuidado  e proteção, abrindo as portas para a misericórdia, perdão e graça; ao derramamento do Espírito Santo, recebendo dons espirituais, que trabalharão em nós cada gomo do Seu fruto (Gálatas 5:22,23).
      Como manter esta aliança? Da parte de Deus, Ele é fiel para conosco (2 Timóteo 2:13), mesmo nós sendo infiéis. Devemos, portanto, ter o cuidado de 'polir' esta aliança, santificando-nos para agradá-lO (Hebreus 12:14); buscando ler e estudar a Sua palavra para não pecar contra Ele (Salmos 119:11), se possível, memorizando versículos (é de grande utilidade); sermos misericordiosos uns para com os outros (Lucas 3:36); afastarmo-nos da ganância e das paixões humanas (Colossensses 3:5); e, procurarmos orar e jejuar regularmente (Mateus 6:6 , Joel 2:12).
     Deus quer ter alianças com os verdadeiros adoradores e os está procurando (João 4:23,24). Quando fazemos uma aliança com Deus, por intermédio de Jesus Cristo (João 14:6), tornamo-nos Seu amigo e amigo de Deus (João 15:15), pois Ele e Deus são um e ficaremos também estaremos um com Eles (João 10:30), assim como Ele fez também com Abraão (Tiago 2:23 e Isaías 41:8).
     Faça de coração, não só de boca (Mateus 15:8, Isaías 29:13), uma aliança pessoal e individual com Deus, partindo de você para Ele. Não espere a dor acontecer (Cronicas 7:14,15). Renove-a de vez em quando "polindo", tirando toda a sujidade que o mundo coloca nela, com  dito acima, da forma como Jesus disse a Pedro (João 13:10), estando sempre sob o guarda-chuva da sua proteção e 'nada te fará falta" (Salmos 23:1), pois o que não te faz falta, não te acrescentará em nada.
     Fique na Paz de Cristo todos os dias.